quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS – MESSIAS TARGINO




O fundador da cidade de Messias Targino, senhor Messias TARGINO da Cruz era muito católico e deu todo apoio à Igreja Católica. Por muitos anos foi tesoureiro da igreja. Sua esposa dona Mariana de Freitas Targino era zeladora e, assim os dois faziam tudo pela igreja. Com B as primeiras feiras latadas de palhas de coco, já começavam a vida religiosa no povoado, continuando assim, da casa de Zacarias Gomes da Silva.
    No dia 20 de agosto de 1948, o padre Agostinho Bohen, então Vigário da Paróquia, trouxe a imagem de Nossa Senhora das Dores de Patu e celebrou uma missa campal em frente ao prédio onde por muitos anos negociou o senhor Raimundo José de Almeida Mundico ou Mundico de Zé Pinto com merendas, no Mercado Público, à Rua Zacarias Gomes, hoje Dr. Edino Jales. Â missa compareceu muita gente. Como ainda não havia igreja, as missas eram celebradas campalmente ou em casas particulares. Lembramos que certa vez  o padre Militão, da Paróquia de Campo Grande, celebrou uma missa no Grupo Escolar João Rocha, hoje Apolinária Jales
      Com a construção dos primeiros prédios em terreno doado por Manuel Fernandes Jales,  o Sorim. Para esse fim,  o senhor Messias Targino fez campanha junto a todos os habitantes do município e de outros vizinhos, arrecadando recursos para a construção
     Finalmente foi erguida a igreja, de inicio pequena, depois aumentada e feita a torre. O vigário e o senhor Messias administravam os serviços. No início da construção, o vigário era o alemão padre Henrique Fritz.
      Os pedreiros que ali trabalharam foram Ezequiel Paulino de Araújo, José Delmiro, Ziné e Edmilson Sobrinho.
   Finalmente, no dia 2 de abril de 1952, segunda feira, era celebrada festivamente por padre Henrique Fritz a primeira missa na igreja do povoado Junco. A padroeira é Nossa Senhora das Graças. Muita gente compareceu àquela celebração de muita importância para o povoado nascente. A alegria era contagiante. Nesse mesmo dia eram batidas muitas fotografias tipo “mão no saco” pelo  fotógrafo José Sotero, de várias pessoas. Era uma verdadeira festa. Os senhores Hemetério Fernandes Jales, Sérgio Dantas Jales, Januário Dantas Jales, João de Simplício do Córrego Verde, etc. montados em bicicletas Philips, as primeiras do lugar, também foram fotógrafo  nesses transportes. Aderson Fernandes Jales também estava no grupo.
   Assim começavam a vida religiosa do Junco. O padre Agostinho Bohen foi quem fez os serviços de ampliação da igreja e ereção da gigantesca torre que tem.
   N a construção da torre sempre juntavam muitas andorinhas e o Padre Agostinho mandava matá-las. O trabalhador nos serviços da Torre Matias Jales Dantas – Matias de Elias ou Matias de Lieta, era um matador de andorinhas. Certo dia, já pronta a torre com o cruzeiro cheio de lâmpadas elétricas, tudo instalado e funcionando, encontravam duas andorinhas no cruzeiro. Padre Agostinho chamou Matias e pediu para ele matá-la. Com uma espingarda de soca ele atirou, matou as duas andorinhas e nem tocou em nada do cruzeiro. Era um exímio atirador. O sino da igreja foi uma doação de Arlindo Targino da Cruz.
   No dia da inauguração da torre o padre fez um churrasco para os trabalhadores. O senhor Arlindo Targino deu duas caixas de cerveja. Messias de uma e Francisco Chagas de Medeiros – Chaga do Açude Novo deu outra. Essa inauguração da torre foi no ano de 1957.
FONTE: LIVRO MESSIAS TARGINO-RN – ORIGENS, DE EDIMAR TEIXEIRA DINIZ

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